O calado operacional no berço de atracação da
Brasil Terminal Portuário (BTP), localizado na Alemoa, no Porto de Santos (SP),
foi ampliado nessa semana pela Capitania dos Portos de São
Paulo. As novas medidas, anunciadas pela Companhia Docas do Estado
de São Paulo (Codesp), foram alcançadas graças aos trabalhos de
dragagem realizados pela Van Oord Operações Marítimas.
A
definição do calado operacional nos berços é estratégica para a
competitividade do complexo santista. Trata-se da altura da parte do
casco do navio que permanece submersa. Quando uma embarcação atraca em
um determinado berço, sua quilha (ponto mais inferior) tem de ficar com
um espaço de folga – uma margem de segurança – até o leito. Ao descontar
essa folga da profundidade local, tem-se quanto do casco do navio pode
ficar submerso, ou seja, seu calado operacional máximo.
O
calado do berço da BTP passou de 13,6 metros para 13,9 metros, na maré
baixa. Já em períodos de maré alta, navios com até 14,2 metros podem
atracar e operar no terminal. Antes, a restrição era de 13,9 metros.
A
alteração ocorreu após os serviços de dragagem, contratados pela Codesp
no final de março deste ano. Os trabalhos são realizados com a
utilização de uma draga tipo escavadeira estacionária, com capacidade de
seis metros cúbicos de caçamba e o apoio de dois batelões que realizam o
despejo em área oceânica.
As
prioridades de dragagem são definidas em conjunto com o setor de
atracação da Codesp e o Sindicato dos Operadores Portuários (Sopesp).
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