O Serviço de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e
Desenvolvimento Rural de Israel comunicou ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) a aceitação da proposta de Certificado
Zoossanitário Internacional (CZI) para as exportações de ovos Livres de
Patógenos Específicos (Specific Pathogen Free - SPF, na sigla em inglês). Com
isso, o Brasil poderá começar a vender o produto ao mercado israelense, um dos
mais exigentes do mundo.
A proposta de CZI para os ovos Livre de Patógenos Específicos
destinados a Israel foi formulada pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) da
Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.
Os ovos SPF são produzidos em estabelecimentos avícolas
registrados e monitorados sanitariamente pelo Mapa. Esses produtos têm
altíssimo padrão de biosseguridade, por serem matérias-primas indispensáveis à
produção de insumos, antígenos e vacinas para animais e uso humano.
De acordo com o Departamento de Saúde Animal, os ovos SPF também são utilizados
como meios de cultura vivo para pesquisas científicas e diagnóstico de
microrganismos responsáveis por ocasionar doenças em humanos e animais.
Poucos países no mundo produzem ovos SPF por causa do alto nível
de tecnologia e controle sanitário aplicados nos estabelecimentos avícolas
autorizados a realizar essa atividade, destaca o DSA. O Brasil produz cerca de
5 milhões desses ovos por ano, o que representa ao redor de 8% da produção
mundial. Cada unidade de ovo SPF tem custo médio de R$ 5,50.
Ainda segundo o DSA, a aprovação do Serviço de Saúde Animal Israelense
estimula os exportadores a ampliarem suas produções para ofertar os ovos SPF ao
mercado interno e internacional. A decisão de Israel abre ainda oportunidade
para o Brasil buscar a habilitação para exportar àquele mercado outros tipos de
produtos nobres da cadeia avícola, como ovos férteis e pintos de um dia.
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