Um abastecimento malsucedido do navio graneleiro Shao Shan 5,
de bandeira de Hong Kong, provocou vazamento de combustível e uma
mancha de óleo nas proximidades do armazém 19 do Porto de Santos, na última segunda-feira (1º). Segundo informações da Cetesb, o
óleo derramado atingiu o estuário entre o berço e o costado de dois
navios. O vazamento foi calculado inicialmente em 50 a 100 litros de óleo.
A
agência marítima Inchcape Shipping Services (ISS), responsável pelo
navio no cais santista, informou que o incidente ocorreu às 7h15,
durante operação de abastecimento. Uma equipe da Capitania dos Portos
foi acionada e se deslocou para o local, quando foi comunicada do
ocorrido. Ao chegar, verificou que havia machas de óleo próximo ao navio
e no seu costado.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp)
esclareceu houve derramamento de óleo bunker, que transbordou do tanque
pelo respiro, vazando para o estuário pela borda do convés, lado terra
do navio. O óleo se espalhou por cerca de 300 m². Ainda segundo a
estatal, estão sendo feitos os trabalhos de limpeza no local, que
envolvem a retirada do óleo, a limpeza da embarcação e da murada do
cais.
Barreiras de contenção e mantas absorventes tentam barrar o vazamento. Foto: Carlos Nogueira |
Já
a ISS informou que pelo menos 30 litros de óleo foram acidentalmente
jogados ao mar. A agência acredita, inicialmente, em falha humana.
Protocolo
de emergência foi acionado e barreiras de contenção foram lançadas no
Estuário, assim como mantas absorventes. Por enquanto, a programação do
cargueiro Shao Shan 5 permanece a mesma, com previsão de saída do Porto de Santos às 21 horas com 60 mil toneladas de milho embarcados.
A embarcação foi notificada por meio de sua agência e foram coletadas informações para elaboração de laudo técnico.
Representantes do Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente (Ibama) e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) também estão no local para apurar os danos causados pelo
incidente.
A Rumo Logística, responsável pelo Armazém 19,
informou que o vazamento não tem relação com as operações ligadas à
empresa. "Essa é uma questão entre a empresa abastecedora e o navio.
Durante o abastecimento da embarcação ocorreu este vazamento, que não
está relacionado à Rumo", informou em nota.
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