A
Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) - autoridade Portuária dos complexos
marítimos do Rio de Janeiro, de Itaguaí, de Niterói e de Angra dos Reis - teve
redução de R$1 bilhão no passivo, segundo aponta o fechamento do último
trimestre do ano. O valor, divulgado nesta segunda-feira, 23, corresponde a um
terço do total de suas dívidas.
Para chegar ao resultado, a CDRJ
apostou na implementação de um sistema centralizador do faturamento e contas a
receber de todos os portos, na retomada de imóveis ocupados ilegalmente, na
redução do passivo trabalhista e dos débitos herdados da antiga Portobras, bem
como os oriundos de contratos de leasing.
O diretor-presidente da companhia,
Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, comentou sobre a redução dos gastos.
"Quando assumi o cargo, estava ciente da situação financeira da empresa e
busquei priorizar um criterioso controle financeiro e revisar os processos em
diversas áreas da companhia, o que vai gerar ainda mais conquistas a médio e
longo prazo”, disse.
A CDRJ afirma que as ações
administrativas e judiciais vão continuar no ano que vem. E outras medidas já
são esperadas. “Os desligamentos dos empregados já inscritos no Plano de
Desligamento Voluntário (PDV) ocorrerão ao longo do ano, com uma redução
prevista de R$ 22 milhões no custo anual da folha de pagamento”, acrescenta
Laranjeira.
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