terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Especialista francês afirma que futuro da indústria marítima passa pela cibersegurança


          o analista internacional e especialista do setor de transporte Pascal Olivier afirmou nesta segunda-feira, 02, que  o futuro da indústria marítima está na cibersegurança. Ele adiantou que
as parcerias público-privadas são fundamentais para a criação de políticas nesta área em segmentos como o dos portos marítimos.
          Olivier lembrou que nos últimos dois anos duas companhias de navegação (Maersk & Cosco), uma transportadora (Fedex) e dois portos internacionais (Barcelon e San Diego) foram sujeitos de ciberataques que colocaram em risco suas informações e processos. "Deve haver uma estratégia defensiva e ofensiva para repelir ataques cibernéticos", explicou o especialista.
          O analista francês usa a estratégia militar de seu país como uma medida exemplar contra o cibercrime. Desde 2013, "o defensor francês criou mais de 3.000 ciber-guardas, formando um exército especialmente projetado e treinado para proteger a infraestrutura cibernética", explica ele, graças à promulgação da lei de programação militar lançada em 2019.
          Os Estados Unidos também implementaram uma estratégia semelhante para proteger os ciberativados por meio da agência de segurança e segurança cibernética (CISA), que aponta para "uma estratégia cibernética nacional para acelerar o desenvolvimento de infra-estrutura marítima resiliente a ciberespaços". Na Dinamarca, uma unidade de segurança cibernética foi posta em ação após os ataques a Maersk em 2017.
          Mas os esforços privados certamente não são suficientes e devem ser integrados aos recursos públicos. "É essencial, do ponto de vista do comércio, que os governos tomem medidas para proteger essa atividade econômica de todos os ângulos", diz Ollivier, defendendo políticas públicas de segurança cibernética aplicáveis ​​aos portos e empresas de comércio. fora
          A União Europeia lançou um ato de segurança cibernética em junho de 2019. Mas, para iniciativas como essa prosperarem, o setor privado deve estar sincronizado com suas próprias estratégias. Por exemplo, nem as autoridades portuárias nem as comunidades portuárias projetaram ou implementaram estratégias de cibersegurança; portanto, elas não são protegidas. "Uma emenda ao código do ISPS é importante para a segurança física e a cibersegurança", diz Ollivier, que também revela que, em março de 2020, espera-se que a IMO e seus estados membros integrem a fronteira cibernética a essa frente. às suas políticas.

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