O Escritório
de Estudos e Políticas Agrícolas (Odepa), do Chile, divulgou dados sobre o
período entre janeiro e outubro de 2019,revelando que as exportações de frutas
frescas do Chile atingiram 2,5 milhões de toneladas. O volume proporcionou
receitas de US$ 4.505 milhões, 0,9 % menos em valor e 6,2% menos em volume,
comparado ao mesmo período do ano anterior.
O presidente da Federação dos
Produtores de Frutas, Jorge Valenzuela, disse ao El Mercurio, diário de
Santiago, que a queda no volume é uma tendência que vem ocorrendo há alguns
anos no cultivo de frutas e que é compensada por um aumento no preço de venda.
"Isso acontece porque temos produzido frutos de maior valor e melhor
qualidade", explicou.
Além disso, ele comentou que, embora a
escassez de água seja uma questão que os produtores de frutas já tenham
assumido, será uma questão crucial entre janeiro e março de 2020, porque nesse
período as frutas consomem mais água. "Se administrarmos bem (água),
chegaremos à frente", afirmou.
No entanto, ele disse que problemas
logísticos resultantes da contingência social no Chile não são algo que eles
possam lidar. "Tudo desacelerou, mas conseguimos exportar",
acrescentou Valenzuela.
Entre janeiro e outubro deste ano, a
uva de mesa liderou o grupo de especiarias exportadas, chegando a US $ 1,2
bilhão. No entanto, é 0,9% menor que o mesmo período de 2018.
Por outro lado, as cerejas - que
ocupam o segundo local de exportação - vêm se posicionando com números
melhores. Entre janeiro e outubro de 2019, eles registraram US$ 1.022 milhões,
o que representa um aumento de 24% no valor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário