quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Exportações chilenas de frutas caem 6,2% no período de janeiro a outubro


         O Escritório de Estudos e Políticas Agrícolas (Odepa), do Chile, divulgou dados sobre o período entre janeiro e outubro de 2019,revelando que as exportações de frutas frescas do Chile atingiram 2,5 milhões de toneladas. O volume proporcionou receitas de US$ 4.505 milhões, 0,9 % menos em valor e 6,2% menos em volume, comparado ao mesmo período do ano anterior.
         O presidente da Federação dos Produtores de Frutas, Jorge Valenzuela, disse ao El Mercurio, diário de Santiago, que a queda no volume é uma tendência que vem ocorrendo há alguns anos no cultivo de frutas e que é compensada por um aumento no preço de venda. "Isso acontece porque temos produzido frutos de maior valor e melhor qualidade", explicou.
         Além disso, ele comentou que, embora a escassez de água seja uma questão que os produtores de frutas já tenham assumido, será uma questão crucial entre janeiro e março de 2020, porque nesse período as frutas consomem mais água. "Se administrarmos bem (água), chegaremos à frente", afirmou.
         No entanto, ele disse que problemas logísticos resultantes da contingência social no Chile não são algo que eles possam lidar. "Tudo desacelerou, mas conseguimos exportar", acrescentou Valenzuela.
         Entre janeiro e outubro deste ano, a uva de mesa liderou o grupo de especiarias exportadas, chegando a US $ 1,2 bilhão. No entanto, é 0,9% menor que o mesmo período de 2018.
         Por outro lado, as cerejas - que ocupam o segundo local de exportação - vêm se posicionando com números melhores. Entre janeiro e outubro de 2019, eles registraram US$ 1.022 milhões, o que representa um aumento de 24% no valor.

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