sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Porto e terminal petrolífero de Ashkelon suspendem atividades devido aos conflitos entre Israel e Hamas


O porto israelita de Ashkelon e o seu terminal petrolífero (situado a pouco mais de 10 quilómetros da fronteira com a Faixa de Gaza) suspenderam as atividades em consequência do conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas, segundo fontes marítimas e comerciais, enquanto os portos de Haifa e Ashdod permanecem abertos, Já a empresa estatal israelita Europe Asia Pipeline Company (EAPC), que opera um importante terminal em Ashkelon, não respondeu se suas operações foram afetadas.

O Corredor Econômico Índia-Oriente Médio-Europa (IMEC), defendido por Washington no mês passado à margem da cimeira do G20 em Nova Deli e descrito como um rival ocidental da Cinturão e Rota da China, tinha muito a provar a todos. No entanto, o surgimento de conflitos em Israel coloca em espera qualquer grande visão financeira que envolva o bairro.

Os principais promotores do IMEC elogiaram o potencial da rota comercial, que inclui ferrovias, portos e energia verde. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou-o de “grande negócio”, enquanto a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comparou o a uma “ponte verde e digital entre continentes e civilizações”. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, descreveu o IMEC como “a base do comércio global durante centenas de anos”.

O IMEC oferece um enorme potencial, entre outras coisas porque reduziria os tempos de envio em até 40%. Os laços entre a Índia e o Golfo fortaleceram-se consideravelmente, mas o corredor exige uma ligação confiável entre a Arábia Saudita e Israel antes que as mercadorias possam ser enviadas para a Europa a partir do porto de Haifa, adquirido este ano pelo grupo indiano Adani.

 

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