A compra pela MSC de 50% do capital da Nuovo Trasporto Viaggiatori S.p.A, também denominada "Italo", que presta serviços ferroviários de passageiros em Itália, indicou como as companhias marítimas diversificam os seus negócios para outros modos de transporte, relata a TI. ao ano". A armadora comprou o capital da Global Infrastructure Partners, uma empresa de private equity dos EUA.
A Global Infrastructure Partners já colaborou com a MSC em investimentos no seu negócio de terminais de contentores. Anunciada em 2 de outubro, nenhuma das partes atribuiu qualquer valor à transação. Diego Aponte, presidente do Grupo MSC, explicou que “este acordo demonstra o nosso compromisso de longa data com a Itália e o nosso apoio ao transporte ferroviário excepcional de passageiros de alta velocidade em Itália”.
É verdade que a MSC tem um negócio turístico significativo sob a forma de uma linha de cruzeiros e a compra poderia ser vista como um desenvolvimento a partir daí, em vez das atividades de transporte de contentores e de logística de contentores da MSC. Uma diversificação comparativamente mais convencional é a recentemente anunciada colaboração da CEVA no negócio de transporte e logística contratual da CMA CGM, com o retalhista francês Fnac Darty.
As duas empresas afirmaram que vão criar uma empresa conjunta com “a ambição de se tornarem um dos principais players europeus no mercado logístico de comércio eletrônico e no mercado de software como serviço”. Elas perceberam que o mercado potencial para estes serviços poderá atingir 84.812 milhões de dólares, com um crescimento de 10% ao ano.
As vendas deverão “ultrapassar os 211 milhões de euros, com uma margem operacional de dois dígitos”. As companhias marítimas como a MSC e a CMA CGM continuam lucrativas e muitas vezes ainda têm bastante liquidez. Isto apoia o impulso para a diversificação. No entanto, é notável para a TI que algumas partes do seu negócio estão cada vez mais a afastar-se do transporte de contêineres.
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