sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Uruguai e Brasil querem habilitar Lagoa Mirim para facilitar o transporte de arroz


           Os Governos do Uruguai e do Brasil, que têm jurisdição sobre a hidrovia da lagoa Mirim, mantêm contatos para especificar o desenvolvimento da navegação e a instalação de um terminal próximo à foz do rio Tacuarí e a dragagem de uma área de oito quilômetros no rio. Área brasileira para facilitar a navegação de barcaças para o exterior, informou a Universal.

          A hidrovia permitiria aos produtores agrícolas uruguaios melhorar os custos de exportação, como indica o subsecretário de Transportes e Obras Públicas, Juan José Olaizola: “Iniciamos contatos com o Governo brasileiro e eles se manifestaram favoravelmente no desenvolvimento da hidrovia de a lagoa Merín ”, relatou.

          O projeto reúne a necessidade dos produtores agrícolas uruguaios de escoar sua carga em melhores condições econômicas e dos brasileiros de poderem captar essa carga, explicou.

          O projeto “faz parte de uma política geral do nosso país e do Ministério dos Transportes, de promover diferentes hidrovias que permitam otimizar os custos logísticos da produção uruguaia nas diferentes regiões do país”, disse Olaizola, referindo-se aos rios. Paraguai, Paraná e Uruguai, além da lagoa Mirim.

          A proposta foi analisada em videoconferência da qual Olaizola participou junto com o ministro Luis Alberto Heber e o titular do Ministério da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Nesse caso, “os dois países concordam com a importância de promover essa hidrovia”, observou. Olaizola acrescentou que a representação diplomática do Uruguai em Brasília está trabalhando para levar a cabo a iniciativa.

          Produtores agrícolas do leste e nordeste do Uruguai levantaram a necessidade de construir um terminal portuário na foz da lagoa Merín (Mirim) para movimentar as cargas de arroz. De lá, seriam embarcados para o porto de Rio Grande, no Brasil, em um roteiro que incluiria também a navegação pelas lagoas Mirim e dos Patos. Esta possibilidade melhoraria os custos associados à exportação deste e de outros cereais.

 

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