O último relatório da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe, da ONU) "Logística Internacional Pós-pandêmica revisou sua posição anterior. Na “Análise do setor aéreo e do transporte marítimo de contêineres", elaborado por Ricardo Sánchez, alto funcionário de Economia, Infraestrutura, Transporte e Portos da organização e Fabio Weikert , Oficial Adjunto de Assuntos Econômicos, aparecem em as consequências que a pandemia da Covid-19 sobre a mobilização de contêineres na região.
Segundo o documento, em todos os casos para os quais existem dados, as quedas nas taxas de frete marítimo nos primeiros meses de 2020 foram menos drásticas do que as do mesmo período em 2019. No entanto, é significativo notar que, ao mesmo tempo , foram muito inferiores aos de 2009 em comparação com 2008, considerando quedas semelhantes na demanda.
Na ocasião, o relatório apontou, no auge da queda da demanda por transporte, a redução dos fretes foi maior do que a atual, o que é importante destacar porque mostra capacidade de administrar quantidades (e de influenciar o níveis de preços) mais acentuados do que os observados em crises anteriores.
No caso dos fretes da Ásia Pacífico até a costa oeste dos Estados Unidos, eles começaram a aumentar rapidamente após o Ano Novo Chinês (que está sempre associado a uma queda sazonal) e na Europa a partir de maio.
Em contrapartida, indicou o relatório, o frete para a Costa Leste da América do Sul (ECSA) proveniente da China manteve a tendência de queda acentuada das cargas movimentadas, mas já em maio mostraram uma reversão da tendência.
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