A incorporação de embarcações cada
vez maiores às frotas vem trazendo mudanças à navegação na América do Sul, com
a diminuição de serviços marítimos para a região e maior concentração no Brasil
de operações de transbordo (cargas transportadas entre um porto hub para outros
portos de origem/destino). Nos últimos cinco anos, esse tipo de operação
movimentou 7% do volume total de cargas conteinerizadas nos portos brasileiros,
de acordo com estudo da consultoria Datamar, especializada na análise de
comércio exterior via modal marítimo.
Com localização estratégica, infraestrutura para receber navios de grandes
dimensões e equipamentos de ponta, a Wilson Sons consolida o Tecon Rio Grande
como importante escala para operações de transbordo no Cone Sul. De janeiro a setembro de 2020, 9% dos TEU movimentados pela unidade foram
referentes a esse serviço.
O terminal recebe as principais linhas
marítimas que conectam a região do Mercosul com os
principais portos estrangeiros na
Europa, Ásia e América do Norte. "O
Tecon Rio Grande caminha hoje para ser um terminal concentrador de cargas. A
boa acessibilidade ao porto, a localização estratégica e a alta produtividade
média tornam o serviço ainda mais competitivo", explica o
diretor presidente do terminal, Paulo Bertinetti.
De janeiro a setembro deste ano, o
Tecon Rio Grande registrou produtividade média de 94 movimentos por hora, um
dos melhores índices dos terminais brasileiros. A recente dragagem realizada no
Porto do Rio Grande, com o consequente aumento do calado, permite ampliar ainda mais as operações de
transbordo no local.
O Tecon Rio Grande possui 735.000 metros quadrados de área total e 900 metros de cais linear (três berços), com capacidade de movimentação anual de 1,4 milhão de TEU. Os equipamentos são de última geração, incluindo nove guindastes de cais STS (Ship-to-Shore) e 22 guindastes de pátio RTG (Rubber-Tyred Gantry). O terminal utiliza o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários.
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