O Grupo de Trabalho Intersessional sobre Redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) do transporte marítimo esta semana realizou sua primeira reunião online para avançar o trabalho em medidas de curto prazo em apoio à estratégia inicial para a Organização Marítima Internacional (IMO) na redução de GEE dos navios.
No caso, um grande grupo de Estados membros apresentou uma proposta ao encontro na tentativa de fundir a medida técnica do Índice de Eficiência Energética de Navios Existentes (EEXI) com a medida operacional do Indicador de Intensidade de Carbono (CII). De acordo com o BIMCO, estes são, na verdade, limites do Índice de Projeto de Eficiência Energética (EEDI) para navios existentes e um mecanismo de classificação para ordenar melhorias na eficiência operacional de carbono dos navios.
Embora as taxas de redução do EEXI sejam estabelecidas e listadas nos projetos de emendas à MARPOL a serem considerados na reunião do Comitê de Proteção do Meio Ambiente Marinho (MEPC) em novembro, o mecanismo de classificação do CII continua carente de detalhes importantes. tais como: como a eficiência de carbono deve ser medida e quais fatores de redução devem ser usados para calcular os limites anuais de CII para cada navio?, pergunta BIMCO, acrescentando que várias diretrizes associadas também precisam ser acordadas antes de ser capaz de avaliar impacto do regulamento proposto na frota.
BIMCO adiciona a ambição à estratégia inicial da IMO para melhorar a eficiência do carbono da frota em 40% até 2030, em comparação com 2008, não diz nada sobre como a eficiência do carbono será medida. Portanto, a ambição de 2030 pode ou não levar a uma redução nas emissões totais da frota; tudo depende da medida escolhida e da conseqüente mudança no comportamento operacional das embarcações.
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