O Ministério Público deu um novo prazo para a Codesp e a empresa
contratada pela estatal apresentar o que será feito com os 115 cilindros
com gases tóxicos que foram 'esquecidos' dentro de um armazém no Porto
de Santos, no litoral de São Paulo. O problema veio à tona em junho e
tem gerado grande polêmica, já que o conteúdo dos cilindros oferece risco à população.
O Ministério Público de Guarujá foi acionado pela Prefeitura de
Guarujá, que foi informada que a Codesp tinha a intenção de eliminar os
gases tóxicos na Base Aérea de Santos. O Conselho de Defesa do Meio
Ambiente fez uma audiência e rejeitou a queima ou o armazenamento desses
produtos químicos em Santos.
O promotor Osmair Chama Júnior abriu um inquérito civil. Ele exigiu
que a Codesp e a empresa contratada pela administração portuária
apresentassem outras áreas onde esses cilindros poderiam ser
descartados. Dentro deles, há seis tipos de gases tóxicos, inflamáveis e
explosivos. Segundo especialistas, o vazamento de algum desses gases
provocaria uma explosão que pode atingir uma área de quase 10 km em
torno do armazém onde eles estão guardados, no Porto de Santos.
O prazo inicial era o dia 26 de junho. Porém, a pedido da empresa contratada, o promotor prorrogou para o dia 3 de junho.
Segundo o MP, o promotor Osmair Chamma Júnior, de Guarujá, informou que
todo o processo foi encaminhado para o Gaema, que instaurou um novo
procedimento sob o comando da promotora Almachia Acerbi. Na última
segunda-feira (3), ela deu um novo prazo para a Codesp informar o
destino nos cilindros e que vai até o dia 20 de julho.
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