terça-feira, 3 de abril de 2018

Rota marítima China/América do Sul sofre queda de 16% na tarifa em março

         A semana finalizada em 16 de março no mercado de transporte de contêineres de exportação para a China marcou uma recuperação na demanda, mas nos níveis do ano passado. As companhias de navegação administraram satisfatoriamente a capacidade de alguns serviços, porém as taxas de carga seguem inferior. A tarifa ficou em 665,46 pontos pelo Índice de Carga Conteinerizada de Shanghai, uma queda de 2,9% na comparação com a semana anterior.
        Na rota para a América do Sul, a demanda se recuperou e a taxa de utilização de espaços nos navios portacontêineres se manteve enter 90% e 95%, Mas as tarifas spot diminuíram. Em 16 de março, a tarifa de frete na rota Shanghai-Sudamerica apresentou redução semanal de 16,1%, ficando em US$ 2007/teu.
       O mercado do transporte conteinerizado na rota para a Europa também se recupera gradualmente. As armadoras continuam controlando a capacidade e a taxa promedio de utilização de espaços na rota para o continente cresceu entre 80% e 85%. Na rota do Mediterrâneo, especificamente, foi de 80%. A maioria das transportadoras reduziram a velocidade de embarque para atrair mais volumes de cargas e a tarifa spot se reduziu. As tarifas de frete na rotas Shanghai-Europa e Mediterrâneo foi cotada em US$ 741/teus e US$ 665/teus, uma baixa de 6,3% em relação a semana anterior.
       Na rota da América do Norte, toda a demanda de transporte se mantém estável. A medida que a capacidade aumenta, a condição melhora. Na semana finalizada em 16 de março, o volume de carga foi insuficiente, a capacidade de controle das armadoras se deu em diferente medida. As taxas de ocupação de espaços para contêineres nas rotas Shanghai-USWC e USEC ficou entre 75% e 85%, respectivamente. Algumas companhias começaram a reduzir as tarifas, gerando uma queda na taxa spot. As cotações ficaram em US$ 1.016/teus e US$ 2.009/teus, redução de 11,1%.
       A demanda se mantém plena na rota do Golfo Pérsico, com as companhias operando no limite de capacidade, mas com escassos resultados. Na rota Austrália/Nova Zelândia, a demanda se recupera lentamente, embalada pelo fim das férias de primavera. A taxa de utilização promedio de espaços ficou em 60%, queda de 10,1%. A rota Austrália-Nova Zelândia foi cotada em US$ 933/teus, queda de 7% na comparação com a semana anterior. Na rota do Japão.a tarifa spot aumentou levemente, com índica de carga marcando 726,36 pontos, expansão de 3,5% em uma semana.

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