quinta-feira, 19 de abril de 2018

CSAV anuncia que fusão da Hapag-Lloyd com a UASC consolida a armadora chilena

         O gerente geral da CSAV, Oscar Hasbún, afirmou nesta quarta-feira,18, que revisando os resultados financeiros da companhia e fazendo um balanço dos primeiros meses da fusão da Hapag-Lloyd com a UASC, ficou evidenciado que a operação consolidou a armadora chilena como a principal acionista de uma das principais transportadoras de contêineres do mundo. "O novo contexto é um marco da Junta Ordinária de acionistas", disse.
          A companhia informou que durante o terceiro e o quarto trimestre do ano passado, obteve resultado financeiro de US$ 12 milhões e US$ 11 milhões, respectivamente, especialmente graças aos investimentos na Hapag-Lloyd. Esses números revertem o impacto provocado pela perda contábil de US$ 167 milhões, registrados no segundo trimestre do ano pela redução da sua participação na armadora alemã após a fusão desta com a UASC. A CSAV encerrou 2017 com perda de US$ 142 milhões, abaixo dos previstos US$ 188 milhões.
         O executivo destacou o positivo desempenho da Hapag-Lloyd e a velocidade com que começaram a ser capturadas as sinergias decorrentes da fusão com a UASC. "Buscar maiores eficiência no negócio porta-contêineres é parte do plano estratégico que temos desenhado para a companhia e nesse sentido a fusão com a UASC vai na direção correta", explicou.
            "Por causa desta combinação de negócios, somos uma empresa mais eficiente e competitiva, com uma das frotas mais jovens e modernas da indústria da navegação, com uma cobertura mais global e com sinergias anuais estimadas de US$ 435 milhões, o que nos permitirá seguir consolidando nossa liderança frente aos competidores", assinalou Hasbún.
           Em relação às perspectivas para a indústria da navegação, ele explicou que o entorno segue desafiante vislumbrando-se uma série de condições que poderiam contribuir para uma recuperação do mercado a longo prazo. Entre elas, citou um número menor de porta-contêineres em construção e o crescimento da demanda pelo segundo ano consecutivo. Esta situação remete a uma expectativa favorável para o mercado em nível mundial e de consolidação das companhias armadoras, acrescentou o gerente geral da CSAV.

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