O embargo europeu a 20 produtoras de carnes do Brasil, principalmente
aves, afetará negativamente a demanda por ração e consequentemente por
produtos como milho e farelo de soja. É que esses são os principais ingredientes da
alimentação animal, disse o vice-presidente-executivo do Sindirações,
Ariovaldo Zani.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações)
previu inicialmente produção de cerca de 70 milhões de toneladas de
ração no Brasil este ano, o que seria um crescimento de aproximadamente 3% sobre o recorde do ano passado. Mas essa estimativa não deve
se confirmar, e a atividade provavelmente se expandir menos que o previsto.
“Fazendo um estudo aritmético, hoje, anualizando, dá no máximo 2% (de crescimento). Mas a situação está se agravando, a tendência é
de que mesmo esses 2% se esvaírem também”, calculou Zani, em entrevista à agência britânica Reuters.
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