“O
Brasil tem amortecedores robustos e, por isso, está menos vulnerável a
choques internos ou externos. Vários ajustes e reformas aumentaram a
confiança e reduziram a percepção de risco. A continuidade nessa
direção, em especial com a aprovação da reforma da Previdência e de
outras reformas que visam aumentar a produtividade, será importante para
a sustentabilidade da desinflação e da queda da taxa de juros
estrutural da economia”, disse Goldfajn.
O presidente do BC
destacou que as taxas de juros nominais e reais (descontada a inflação)
estão caindo. “A taxa Selic recuou 400 pontos base [4 pontos
percentuais] nos últimos meses e há expectativa de quedas adicionais à
frente. As taxas de juros reais também recuaram de valores próximos a 9%
ao ano em setembro de 2015 para a faixa de 4,2% a 5% atualmente”,
disse.Goldfajn lembrou que ontem o Conselho Monetária Nacional (CMN) fixou as metas para a inflação de 4,25% para 2019 e 4,0% para 2020. “É um passo importante para se caminhar para taxas de inflação mais baixas de uma forma gradual e consistente, para minimizar riscos e ser sustentável ao longo do tempo”, destacou.
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