Na semana passada, três semanas após o estouro do escândalo da JBS,
projeçoes de dois bancos já viam redução no PIB. O Itaú Unibanco revisou
de 1% para 0,3% a sua previsão para o crescimento da economia este ano.
Já o Bradesco revisou de uma alta de 0,3% para 0%.
Para 2018, os analistas ouvidos pelo Banco Central na última
sexta-feira (9), estimam que o PIB vai crescer 2,3%. Na semana passada
eles esperavam um crescimento de 2,4%. Já a estimativa de inflação caiu
de 4,4% para 4,37%.
Pela nona semana seguida, os analistas de mercado ouvidos pelo BC
mantiveram a previsão de que a taxa básica de juros, a Selic, chegará no
final do ano em 8,5%.
Os analistas também mantiveram estável a previsão da taxa de câmbio do dólar no final de 2017 em R$ 3,30. Para o fim de 2018, a previsão da Selic dada pelos analistas também se
manteve em 8,50%, já para a taxa de câmbio a estimativa é que feche o
próximo ano em R$ 3,40.
Os analistas ouvidos pelo Banco Central, esperam que a diferença entre o
que o Brasil vender para o exterior e o que ele comprar seja ainda
maior. A estimativa para o superávit da balança comercial aumentou de
US$ 56,4 bilhões para US$ 57,8 bilhões. Já a previsão para 2018 se
manteve em um superávit de US$ 43,06 bilhões.
A previsão de entrada de investimento estrangeiro no país aumentou,
depois de cair por duas semanas seguidas, passando de US$ 78 bilhões
para US$ 80 bilhões. Para 2018, o mercado também elevou a previsão de
entrada de investimentos estrangeiros no país de US$ 78,75 bilhões para
US$ 80 bilhões.
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