A chuva que atingiu Santa Catarina dos
últimos dias trouxe prejuízos para o setor de logística do complexo
portuário de Itajaí, no Vale, e Navegantes, no Litoral Norte. Sem um
sistema para medir com exatidão a velocidade do vento, da correnteza e o
tamanho das ondas, a cautela na hora de permitir movimentação de navios
tem sido a opção dos profissionais que atuam nos portos.
Na semana passada, os ventos e a ressaca impediram a movimentação de navios no complexo portuário de Itajaí, agora, é a correnteza que atrapalha este fluxo. Neste tempo em que o canal de acesso aos portos foi mantido fechado, alguns navios tiveram prejuízo de 50 mil dólares ao dia.
Na semana passada, os ventos e a ressaca impediram a movimentação de navios no complexo portuário de Itajaí, agora, é a correnteza que atrapalha este fluxo. Neste tempo em que o canal de acesso aos portos foi mantido fechado, alguns navios tiveram prejuízo de 50 mil dólares ao dia.
A realidade poderia ser diferente com a
instalação de um sistema capaz de medir com exatidão a velocidade do
vento, a correnteza e o tamanho das ondas. Atualmente, esse trabalho é
feito visualmente por práticos, profissionais que ajudam o navio a
entrar e a sair do canal com segurança. Desta forma, nem sempre é
possível ter certeza da situação e eles preferem agir com cautela.
“A gente poderia ter uma medição
mostrando que a corrente não está tão forte quanto a gente pensa, ou
então, que a onda não está tão alta e que o navio não corre o risco de
tocar o fundo ou perder o controle em decorrência disso. Então, poderia
ter maiores oportunidades para manobrar o navio, sobretudo à noite”,
disse Alexandre Gonçalves da Rocha, diretor da praticagem.
A praticagem, o Porto de Navegantes e a
empresa no terminal de Itajaí concordaram em alugar o sistema por dois
anos, mas dependem da autoridade portuária para efetivar o contrato. A
superintendência não quis se pronunciar sobre o assunto, porque
considera prematuro. Sem essa parceria, as empresas teriam que fazer investimentos, além dos R$ 45 mil mensais que estão se propondo a pagar.
“Se a barra fica impraticável, não entram
navios. Se não entram navios, não tem receita, a mão de obra não ganha
dinheiro”, disse Luciano de Souza, da Associação dos Trabalhadores do
Porto.
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