Das 82 perguntas feitas pela Polícia Federal (PF) ao presidente da
República, Michel Temer, no inquérito da Operação Patmos, oito –
praticamente 10% – buscam informações sobre eventuais relações do chefe
do Executivo com o setor portuário. E dessas, seis citam o Grupo
Rodrimar (que tem terminais no Porto de Santos), seu presidente, Antônio
Celso Grecco, ou um de seus diretores Ricardo Mesquita.
A Operação Patmos é uma investigação baseada na delação premiada de executivos da holding J&F, especialmente de um de seus controladores, Joesley Batista, e do ex-diretor de Relações Institucionais do conglomerado, Ricardo Saud. As informações apresentadas põem Temer sob suspeita.
O setor portuário aparece como tema da 48ª 56ª pergunta (confira no destaque ao lado). As duas primeiras pedem informações sobre o eventual relacionamento do presidente com o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco.
A Operação Patmos é uma investigação baseada na delação premiada de executivos da holding J&F, especialmente de um de seus controladores, Joesley Batista, e do ex-diretor de Relações Institucionais do conglomerado, Ricardo Saud. As informações apresentadas põem Temer sob suspeita.
O setor portuário aparece como tema da 48ª 56ª pergunta (confira no destaque ao lado). As duas primeiras pedem informações sobre o eventual relacionamento do presidente com o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco.
O Decreto dos Portos acabou não alterando a situação dos arrendamentos firmados antes de 1993, que terão de ser licitados. As duas últimas questões da Polícia Federal citam um dos diretores do
grupo, Ricardo Mesquita. Ele aparece conversando com Loures, tratando
sobre a assinatura do novo Decreto dos Portos, nas ligações gravadas do
parlamentar.
Mesquita ainda foi gravado pela PF na reunião que Ricardo Saud e Rodrigo Loures tiveram em 24 de abril deste ano, para tratar do pagamento de R$ 500 mil de propina pela JBS (controlada pela J&F). Nas conversas registradas, Mesquita apenas se apresenta. Mas, após sua saída, Loures cita a possibilidade de utilizar o executivo portuário para receber os R$ 500 mil.
Questionado sobre a citação de seu nome e o de seus executivos nas questões feitas pela PF a Michel Temer, o Grupo Rodrimar respondeu, em nota, que não iria se manifestar. E destacou que “a empresa e seus executivos foram involuntariamente envolvidos nesta investigação. A Rodrimar ressalta, no entanto, que nunca foi beneficiada pelo Governo. O ‘decreto dos portos’, citado em delação premiada, não contemplou as reivindicações do setor e da própria Rodrimar”.
Mesquita ainda foi gravado pela PF na reunião que Ricardo Saud e Rodrigo Loures tiveram em 24 de abril deste ano, para tratar do pagamento de R$ 500 mil de propina pela JBS (controlada pela J&F). Nas conversas registradas, Mesquita apenas se apresenta. Mas, após sua saída, Loures cita a possibilidade de utilizar o executivo portuário para receber os R$ 500 mil.
Questionado sobre a citação de seu nome e o de seus executivos nas questões feitas pela PF a Michel Temer, o Grupo Rodrimar respondeu, em nota, que não iria se manifestar. E destacou que “a empresa e seus executivos foram involuntariamente envolvidos nesta investigação. A Rodrimar ressalta, no entanto, que nunca foi beneficiada pelo Governo. O ‘decreto dos portos’, citado em delação premiada, não contemplou as reivindicações do setor e da própria Rodrimar”.
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