Os ataques cibernéticos da semana em vários países, provocados por hackers, afetaram o sistema da APM Terminals,
empresa que opera dentro do Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Desde
terça-feira (27), a entrada e saída do porto é registrada manualmente e
não através dos computadores.
Segundo a direção do Porto, isso atrasa os procedimentos no terminal,
mas até esta quinta-feira (29), não há prejuízos. A expectativa é que
seja retomado o sistema ainda nesta quinta. Desde terça, dois navios
entraram e um saiu do terminal.
O grupo é controloado pela dinamarquesa Maersk, que registrou
problemas no sistema em vários países em que atua. Os ataques têm
prejudicado empresas da Europa e América, bem como governos.
Os hackers sequestram arquivos virtuais através de um vírus e pedem
um tipo de resgate, que é o pagamento de moedas virtuais para liberar
novamente as informações do sistema.
O Petya, vírus do tipo ransomware, pode estar por trás de novo ataque cibernético na Europa
'Petya' x WannaCry: veja diferenças do novo ataque cibernético
Sites do governo e de várias empresas ucranianas foram alvo na
terça-feira do ataque cibernético, que atingiu aeroportos, bancos e
escritórios do governo. Um conselheiro do ministro do Interior da
Ucrânia o classificou como o pior na história do país.
O conselheiro ucraniano Anton Gerashchenko disse que as interrupções
foram causadas pelo Cryptolocker, um vírus de resgate como o WannaCry,
que bloqueou mais de 200 mil computadores em mais de 150 países em maio.
Segundo a empresa de cibersegurança Symantec, o outro vírus responsável
pelo ataque desta terça-feira é o Petya.
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