Quatro empresas disputam o novo contrato da
dragagem dos berços de atracação (local rente ao cais onde os navios
permanecem durante a operação) do Porto de Santos. Inicialmente, a
melhor colocada na concorrência pelo serviço é a DTA Engenharia, que
pediu R$ 18 milhões pela tarefa.
A
fim de selecionar uma firma para realizar a atividade, a Companhia
Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária) organizou
uma licitação eletrônica. Ontem, foram abertas as propostas apresentadas
pelas empresas interessadas na atividade, a ser realizada durante seis
meses, com a expectativa de se retirar 324 mil metros cúbicos dos
berços.
Das quatro
inscritas, a DTA foi a que apresentou o menor preço. Se sua documentação
e plano de trabalho forem aprovados e a decisão da Docas não for
alterada por recursos de outras concorrentes, ela será declarada
vitoriosa.
De acordo com a
Codesp, em segundo lugar, está a Dratec. As outras duas não foram
reveladas. A análise dos documentos da DTA não tem prazo para ser
concluída, segundo a Autoridade Portuária.
Atualmente,
a dragagem dos berços do Porto está sob responsabilidade da Dratec.
Esse contrato iria terminar na última segunda-feira, mas, a pedido da
diretoria-executiva da Codesp, o Conselho de Administração da empresa
resolveu ampliar o prazo do serviço por mais quatro meses. A expectativa
da Docas é que, até o fim desse período, a atual licitação seja
concluída e a empresa escolhida esteja em condições de assumir a
atividade.
A vencedora
dessa nova licitação será chamada para realizar a dragagem em condições
específicas. Seu contrato será encerrado assim que a empresa selecionada
pelo Governo Federal para dragar o canal, os berços e as bacias de
evolução (áreas de manobras no estuário, entre o canal de navegação e os
berços) do Porto, a filial brasileira da holandesa Van Oord, estiver
pronta para realizar a tarefa. A dragagem é essencial para o Porto de Santos, ao manter a profundidade de seu acesso aquaviário, o canal do estuário.
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