As
exportações de móveis no Brasil tiveram uma leve melhora em maio, se comparado
a abril deste ano. Com alta de 10,5%, o setor somou US$ 57 milhões, frente aos
US$ 51,6 alcançados no mês anterior. No
acumulado do ano, de janeiro a maio, a soma está em US$ 249,7 milhões, o que
representa uma alta de 8% em relação ao mesmo período de 2016.
Segundo
dados do IEMI, desenvolvidos com base nas informações do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, os países destino das
exportações brasileiras são Estados Unidos, com 27,2%, Reino Unido, 10,4%,
Argentina, 8,8%, Uruguai, 7%, e Peru 6,2%.
No
Rio Grande do Sul, os números também foram positivos, com alta de 13,9% e um
resultado de US$ 15,2 milhões. Em abril deste ano, o setor de exportações
gaúcho havia alcançado US$ 13,4 mi.
O
Estado continua ocupando o segundo lugar no ranking nacional dos que mais
exportam, com 26,7%, atrás apenas do líder Santa Catarina, com 37%. Em terceiro
está o Paraná, com 15,8%, seguido por São Paulo, 13,4%, e Minas Gerais, 2,7%.
Com
mais de 30 anos de atuação, a MOVERGS representa mais de 2.700 indústrias
moveleiras no Estado, e tem como lema “unir para fortalecer, renovar para
crescer”. Em 2016, somente em Bento Gonçalves, o setor moveleiro faturou R$ 1,81
bilhões entre, aproximadamente, 300 empresas do segmento. A indústria totaliza
no município 300 empresas e 6,44 mil empregos gerados. Dentro da indústria de
transformação, a área moveleira é a que mais emprega. É, portanto, de
significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social da cidade
que é um dos principais polos do segmento no Brasil.
O
Rio Grande do Sul tem, atualmente, mais de 2,7 mil empresas moveleiras, que
respondem por 19% do total de móveis fabricados no Brasil. No ano passado, as
indústrias de móveis e colchões faturaram R$ 10 bilhões e exportaram US$ 178,8
milhões, e os principais mercados foram Reino Unido, Uruguai, Peru, Estados
Unidos da América, Chile e Argentina. Também foram responsáveis pela geração de
mais de 38 mil empregos. Tais indicadores demonstram o quão representativo é o
segmento no contexto da economia gaúcha, tanto pela geração de renda e
tributos, quanto de postos de trabalho.
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