A Companhia Docas do Espírito Santo
(Codesa) apurou em 2019 a maior receita em toda a história do Porto de Vitória:
foram R$ 158,4 milhões, um crescimento de 6,42% em relação ao ano anterior. Esse
recorde foi possível graças a fatores como o aumento na movimentação de cargas
— que apresentou os melhores resultados desde 2011 — e o reajuste de tarifas. O
melhor mês de 2019 foi dezembro, que ultrapassou os R$ 20 milhões.
Outra contribuição importante foi o
resultado dos trabalhos da Comissão de Recuperação de Créditos da Codesa. A
comissão recuperou R$ 2,5 milhões em 2019. Os dados são das Coordenações de
Finanças e Orçamento (CODFOR) e de Planejamento e Desenvolvimento (COPLAD) da
companhia.
A Codesa apurou um crescimento de
4,26% na movimentação de cargas, que totalizou quase 7 milhões de toneladas em
2019, em comparação com o exercício anterior. Foi o melhor resultado desde
2011.
O destaque ficou por conta dos
graneis sólidos, que movimentaram 2,944 milhões de toneladas, cujo crescimento
foi de 16,4% em relação ao ano anterior. Nesta o bom desempenho foi puxado,
especialmente, por adubo e fertilizante, malte e ferro gusa.
O primeiro lugar ficou com adubo e
fertilizante, que totalizaram 1 milhão de toneladas, num crescimento de 50,9%
em relação a 2018. Foram movimentadas 345 mil toneladas de malte (aumento de
46,5%) e 820 mil toneladas de ferro gusa (cresceu 29% no comparativo com 2018).
Na consolidação dos contêineres os
resultados também indicam crescimento: foram movimentadas 2,780 milhões de
toneladas de cargas, que representara, aumento de 4,5% no comparativo com 2018.
Entre as cargas de destaque estão café em grãos, blocos e placas de mármore e
granito.
A importação de carros pelo Porto de
Vitória mantém ritmo de crescimento e fechou 2019 com aumento de 16,8% em
relação ao ano anterior. Foram desembarcados nos terminais públicos e
arrendados 44.035 veículos de diferentes marcas e modelos produzidos em várias
partes do mundo.
A empresa Poseidon foi a operadora que
mais recebeu carga: 30.313 veículos, representando 68,8% do total importado. O
operador portuário Roberto Garófalo avalia que a tendência é de crescimento:
“Com a extinção do Programa Inovar Auto e a retomada da economia brasileira,
estamos observando uma boa recuperação dos volumes de importação suficiente
para criar boas expectativas para o mercado”.
Apesar de distante dos volumes
movimentados em 2010 e 2011, há um forte indicativo de retomada da importação:
2019 cresceu em relação ao ano anterior que já havia sido maior que 2017. Nesse
contexto, há uma grande expectativa para estre ano.
O operador portuário está otimista.
Para Roberto Garófalo, “é forte a expectativa de aumento de volumes, em
especial pela chegada de novos modelos, de menor cilindrada, que irão concorrer
com os veículos fabricados no Brasil, porém, com novas tecnologias e valor de
revenda menor do que os carros nacionais”.
Mas, segundo ele, não significa que o mercado somente irá crescer neste segmento: “As novas tecnologias desenvolvidas pelas montadoras fora do país, em especial no que refere à drástica redução na emissão de poluentes e fontes energéticas alternativas, impactarão positivamente no volume das importações”, avalia.
Mas, segundo ele, não significa que o mercado somente irá crescer neste segmento: “As novas tecnologias desenvolvidas pelas montadoras fora do país, em especial no que refere à drástica redução na emissão de poluentes e fontes energéticas alternativas, impactarão positivamente no volume das importações”, avalia.
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