A balança comercial registrou superávit de US$ 1,100 bilhão na
quarta semana de junho, informou nesta segunda-feira, 27, o Ministério
da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O saldo positivo resultou
de exportações no valor de US$ 4,009 bilhões e de importações no total
de US$ 2,909 bilhões entre os dias 20 e 26 de junho.
Com o resultado, a balança comercial acumulou superávit de US$ 3,448
bilhões no mês de junho, até a quarta semana. O desempenho decorreu de
exportações no valor de US$ 13,867 bilhões e de importações que
totalizam US$ 10,418 bilhões.
No ano, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 23,110
bilhões. O superávit foi resultado de US$ 87,360 bilhões em exportações e
de US$ 64,250 bilhões em importações.
A média diária de exportações ficou em US$ 770,4 milhões em junho
até a quarta semana do mês, o que representa uma queda de 17,6% em
relação à média de US$ 934,7 milhões de junho do ano passado. Já a média
diária de importações ficou em US$ 578,8 milhões no acumulado do mês
até a quarta semana, uma baixa de 19,5% ante junho de 2015, quando a
média diária foi de US$ 719 milhões.
Do lado das exportações, houve recuo de 21,5% no segmento de
manufaturados por conta de óleos combustíveis, autopeças, óxidos e
hidróxidos de alumínio, motores para automóveis, aviões e automóveis de
passageiros, entre outros. Também foi vista uma queda de 18,7% dos
produtos básicos, com destaque para petróleo em bruto, café em grãos,
soja em grãos, minério de cobre, farelo de soja, fumo em folhas e
minério de ferro.
As vendas externas de semimanufaturados, no entanto, registram alta
de 1,6% no mesmo período de comparação, com açúcar em bruto, ouro em
forma semimanufaturada e madeira em estilhas. Na comparação com maio
deste ano, houve queda de 7,9% das exportações, também com a mesma
composição: queda em manufaturados (-12,9%) e básicos (-6,6%) e alta de
0,3% dos semimanufaturados.
Nas importações, houve retração dos gastos, principalmente, com
siderúrgicos (-51,7%), combustíveis e lubrificantes (-45,0%), veículos
automóveis e partes (-40,2%), instrumentos de ótica e precisão (-22,3%),
plásticos e obras (-20,8%) e farmacêuticos (-16,6%). De acordo com o
ministério, quando comparadas com maio, as compras do exterior tiveram
aumento de 9,2%, com destaque para crescimento em equipamentos mecânicos
(52,4%), adubos e fertilizantes (27,6%), combustíveis e lubrificantes
(12,1%), farmacêuticos (8,1%) e químicos orgânicos e inorgânicos (2,8%).
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