O Tribunal Regional Federal da 1ª Região
(TRF1), de São Paulo (SP), negou o pedido da Empresa Brasileira de Portos de Santarém
(Embraps) para retomar o projeto de um porto no lago de Maicá, à margem
direita do rio Amazonas, em Santarém (PA). O porto teria como finalidade
escoar graneis sólidos vegetais — sobretudo soja — do Centro-Oeste.
Com a negação, fica mantida a decisão da Justiça Federal de 1ª
instância de suspender o empreendimento até que os responsáveis
comprovem a realização da consulta prévia, livre e informada dos povos e
comunidades afetados pelo empreendimento.
A decisão do desembargador federal Antônio Souza Prudente também
confirmou a necessidade de que o licenciamento do porto de Maicá seja
feita na esfera federal, pelo Ibama.
Segundo a gestão municipal de Santarém, existem três projetos para a área, que incluem as empresas Cevital e Ceagro.
O Ministério Público afirma que existem sete comunidades quilombolas
reconhecidas na região de Maicá que seriam impactadas pelos
empreendimentos.
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