O navio-plataforma FPSO (Floating Production Storage Offloading
Unit, na sigla em inglês) Cidade de Caraguatatuba já está no Campo de Lapa,
no pré-sal da Bacia de Santos. Segundo a Petrobras, em agosto
começará a operação do sistema de produção conectado ao navio, que é uma
unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de
petróleo.
A embarcação tem capacidade para separar o óleo do
gás e da água durante o processo de produção, armazená-lo nos tanques
de carga e depois fazer a transferência para navios-petroleiros, que
farão o transporte do petróleo até o litoral. Ela atuará no Campo de Lapa, localizado a 270 quilômetros da costa do estado de São Paulo, a uma
profundidade média de 2.140 metros.
A Petrobras, com 45% de participação, é a principal acionista no consórcio da concessão do campo, no bloco BM-S-9. Além da estatal, integram o consórcio a BGE&P Brasil, companhia
subsidiária da holandesa Royal Dutch Shell plc, (30%) e da Repsol Sinopec Brasil
(25%), subsidiária da Repsol da Espanha.
A companhia informou que o casco da FPSO Cidade de Caraguatatuba
foi construído no estaleiro MES (Mitsui Engineering & Shipbuilding),
em Chiba, no Japão; a integração dos módulos na Ásia ocorreu no
estaleiro Keppel, em Cingapura; e a integração da unidade foi concluída
no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, na costa verde do Rio de
Janeiro.
A FPSO Cidade de Caraguatatuba tem capacidade de fazer o
processamento de 100 mil barris/dia de petróleo, o tratamento e
compressão de 5 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) de gás, o
tratamento de 120 mil barris/dia de água de injeção e o armazenamento de
1,6 milhão de barris de óleo.
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