O Porto de Suape está embarcando pás eólicas para os Estados Unidos. Os 51 equipamentos, que serão usados nos geradores de energia
limpa a partir do vento, pesam o equivalente a 627
toneladas e medem de 40 a 70 metros cada.
A operação, a primeira deste tipo em 37 anos no terminal pernambucano, é resultado da parceria de três grandes empresas dos setores de energia
eólica e de logística. A General Electric (GE) comprou os equipamentos
construídos pela LM Wind Power e negociou com representantes dos EUA. Em
seguida, a GE contratou os serviços da Localfrio Suape para comandar o
processo de armazenamento das cargas e de logística para a exportação
das pás.
A
Localfrio Suape destacou que a situação cambial, desfavorável para as
importações, vem favorecendo muito a exportação de produtos brasileiros.
“Fechamos grandes operações voltadas ao mercado externo.
O manuseio e
armazenagem das 51 pás eólicas, destinadas aos Estados Unidos, é um
exemplo deste trabalho”, comentou Ricardo Oshiro, superintendente da
empresa. Certificada como OEA (Operador Econômico Autorizado), a
Localfrio Suape tem 91 mil m² de área alfandegada para acomodar
diversos tipos de carga, inclusive as de grande porte.
Para
Suape, a novidade representa um ganho significativo nas movimentações.
“Operações como essa são possíveis porque o Porto de Suape conta com boa
infraestrutura portuária. Além disso, não podemos deixar de destacar a
união de diversos atores na operação como a mão de obra oferecida pelo
OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra) do Porto de Suape, além do acesso
fácil ao Porto, com rodovias de qualidade”, comentou Paulo Coimbra,
diretor de Gestão Portuária do Complexo.
Em 2015, o Porto
de Suape embarcou 1 milhão de toneladas de cargas para a exportação. Os
países que mais receberam cargas embarcadas em Suape foram Antilhas
Holandesas, Holanda, Argentina, Itália e Espanha. Cargas
conteinerizadas, óleo combustível, petróleo bruto, açúcar e óleo diesel
foram as principais mercadorias exportadas.
No Porto de Suape,
características como a facilidade de atracação, a profundidade do porto
que permite a chegada de navios de grande calado, o tamanho do cais e a
capacidade do piso são diferenciais no embarque e desembarque das
grandes peças.
Para incentivar
a exportação de pequenos produtores da região Nordeste, Suape lançou,
no início deste ano, o Projeto de Consolidação de Cargas para Exportação
(PCCE) que tem como principal objetivo auxiliar pequenos produtores a
exportarem seus produtos para o mundo.
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