A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou estar esperançosa que o
Supremo Tribunal Federal (STF) autorize a ida do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva para a Casa Civil, no julgamento previsto para
quarta-feira (20). "Lula de fato tem nos ajudado muito, esperamos a
autorização para ele vir para a chefia da Casa Civil e certamente ele
virá", previu ela.
"Minha relação com Lula é a mesma de sempre, somos companheiros
especiais e trabalhamos juntos durante seis ou sete anos,
diuturnamente", assegurou Dilma. "Espero que ele possa vir a dar a
contribuição", completou a presidente na primeira entrevista após o a
admissibilidade na Câmara do processo de impeachment contra ela.
A presidente admitiu que, caso se livre do processo no Senado, será
necessário um "grande rearranjo" no governo. "Vamos construir outro
caminho". O grande rearranjo prevê, segundo ela, até mesmo medidas para a
economia, as quais ela não quis adiantar. "Já enfrentei o terceiro
turno, vou entrar no quarto turno. E depois do quarto turno, além das
medidas que anunciamos lançaremos outras medidas", prometeu.
Dilma também se considerou "injustiçada" com a decisão na Câmara nesse domingo. "Não há contra mim acusação de desvio, de enriquecimento ilícito, não tenho conta no exterior. Os que praticaram atos ilícitos e têm conta no exterior, presidem a sessão e tratam de uma questão tão grande como o afastamento da presidente", acusou, numa alusão ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha.
Dilma também se considerou "injustiçada" com a decisão na Câmara nesse domingo. "Não há contra mim acusação de desvio, de enriquecimento ilícito, não tenho conta no exterior. Os que praticaram atos ilícitos e têm conta no exterior, presidem a sessão e tratam de uma questão tão grande como o afastamento da presidente", acusou, numa alusão ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha.
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