segunda-feira, 18 de abril de 2016

China é o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro



         A China foi o principal destino das exportações agropecuárias brasileiras em valores, em março, comprando U$ 2,8 bilhões – alta de 25,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A soja em grão mais uma vez, apareceu como o produto mais embarcado e rendeu US$ 2,3 bilhões.
         Mas, outros produtos embarcados para a China também mereceram destaque. Foi o caso da celulose, com US$ 158 milhões exportados em março de 2016.
        Já as carnes chegaram ao valor recorde de US$ 152 milhões. Deste total, US$ 12 milhões foram de carne suína, US$ 62 milhões, carne bovina e US$ 78 milhões, carne de frango.
       “O bom desempenho resultou das negociações do Ministério da Agricultura com o governo chinês para acabar com os embargos e habilitar plantas frigoríficas para exportação”, afirmou a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo.
        A carne de frango também se sobressaiu nas exportações brasileiras para outros países. Os Emirados Árabes compraram U$ 46 milhões do produto – o que correspondeu a 39,6% de todas as vendas do setor (total de US$ 116 milhões). Já nas vendas externas para o Japão, a carne de frango liderou com exportações de US$ 75 milhões.
                                 Favorável
         Na lista dos vinte principais destinos das exportações brasileiras do agronegócio, o Irã foi um dos mercados que apresentaram maior crescimento em março: 124% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com Tatiana Palermo, o milho e o complexo soja justificaram esse aumento.
        As vendas externas para a Índia também tiveram crescimento expressivo, de 105%, em março sobre igual período de 2015, sobretudo por causa do açúcar e do complexo soja.
       No mês passado, também houve um crescimento expressivo das exportações brasileiras para os Emirados Árabes Unidos (69,4%) e Japão (27,4%).
       Segundo Tatiana Palermo, as exportações do agronegócio este ano vêm mostrando comportamento mais favorável do que em 2015, mesmo em um ambiente de queda de preços internacionais. “O mês de março manteve a trajetória de crescimento e apresentou valores superiores em torno de 6%, se comparados ao mesmo período do ano passado”, ressaltou a secretária.

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