A parceria está alinhada ao plano Nacional de Exportações (PNE) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e prevê ações conjuntas como missões empresariais, seminários de promoção de imagem e encontros com compradores e investidores estrangeiros, além de estudos de inteligência comercial e elaboração de bancos de dados.
O acordo terá um orçamento de R$ 12 milhões, sendo a Apex-Brasil responsável por R$ 8,4 milhões. Os mercados-alvo das ações estão entre os integrantes do PNE e incluem China, Coreia do Sul, Japão, EUA, Índia, Rússia, e outros do Sudeste Asiático, Oriente Médio, África Subsaariana, União Europeia.
Segundo a ministra Kátia Abreu, a parceria faz parte de um programa ousado de promoção internacional dos produtos do agronegócio. “É uma estratégia para superarmos os momentos difíceis e que leva em consideração a nova realidade cambial do país. Ao manter uma demanda crescente para as empresas locais, a conquista de mercados estrangeiros promove a criação de empregos no Brasil e incentiva os investimentos”, avaliou ela.
A ministra também chamou atenção para importância da Apex-Brasil na parceria, dando destaque para a área de promoção. “Precisamos ficar atentos à imagem dos nossos produtos no exterior e o papel da Apex-Brasil é importantíssimo. O Brasil tem uma das leis mais rigorosas na área social e ambiental no mundo e pouca gente sabe disso. Com a ajuda da Agência vamos criar uma inteligência em torno dessa sustentabilidade e agregar valor aos nossos produtos”, disse.
Para o presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto, a promoção comercial ajuda o Brasil a ser reconhecido como fornecedor confiável de alimentos. “É um forte instrumento de estímulo à competividade das empresas brasileiras”, observa Barioni, que também destacou a magnitude do acordo.
“Esse acordo é muito amplo e teria que ser assim, porque o agronegócio representa mais de 50% das exportações brasileiras. Assim, nossa parceria tem três vertentes. Uma é a dos eventos e da promoção dos produtos, outro da capacitação de investidores estrangeiros nos negócios brasileiros e, finalmente, o estudo de inteligência para mais de cem produtos, no qual vamos buscar oportunidades para aumentar nossas vendas no agronegócio”, destacou Barioni
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