O presidente da Argentina, Mauricio Macri (foto), falou por telefone com a
presidente Dilma Rousseff no último fim de semana sobre a crise
política brasileira. A ligação foi confirmada pelo chefe de gabinete de Macri, Marcos Peña, que não revelou informações
sobre o teor da conversa, mas contou que o governo argentino está
preocupado com a situação do Brasil -o processo de impeachment de Dilma
foi aprovado na Câmara dos Deputados no domingo (17).
"Acreditamos que as instituições estão funcionando, obviamente cada
um tem sua opinião política, principalmente dentro do Brasil. Nossa
posição é de um profundo respeito à institucionalidade, à independência e
à autonomia do processo político do Brasil", declarou o assessor, em uma entrevista
coletiva nesta terça-feira, na Casa Rosada, sede do Executivo argentino.
"Nossa postura tem sido a mesma e tem sido respeitada pelo governo brasileiro", acrescentou Peña.
Antes de o processo de o impeachment ter sido aberto, o presidente
Macri dissera à imprensa que esperava que o Brasil "saísse rápido da
crise". Questionado sobre como a Argentina vinha sendo afetada pela
recessão e pelos escândalos políticos, o assessor revelou apenas que o "Brasil é o
nosso principal parceiro comercial".
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