A
MRS Logística registrou forte crescimento na demanda de contêineres nos três primeiros meses do ano, de 63% em relação a igual período do ano passado, o melhor resultado desde 2010. Houve crescimento em todas as rotas, e sem nenhum roubo de cargas, informou a companhia
A expectativa é de atingir novos recordes ao longo de 2016, mesmo em um período pautado pela busca de redução de custos operacionais e uma saída em meio à crise econômica e política do país. Os números nesse início de ano superam os de 2015, quando foram transportador 67,7 mil teus, volume 31,4% superior ao ano anterior, anunciou a concessionária.
Segundo Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios para Carga Geral da
MRS, nos dois últimos anos o crescimento registrado resultou “de
uma convergência”.“De um lado, houve um movimento estratégico,
uma remodelagem dos serviços e investimentos por parte da MRS. Por
outro, estamos experimentando uma certa redescoberta das vantagens da
ferrovia pelo setor produtivo, que precisa mais do que nunca de
eficiência e custos reduzidos. A ferrovia oferece aquilo de que o
mercado mais está precisando”, argumentou.
Entre
os setores mais movimentados, destacaram-se o transporte por
contêiner de produtos industrializados, em janeiro e fevereiro desse
ano com incremento de 244% em relação a 2015 e o de papel e celulose,
que mais que dobrou (aumento de 112%) em relação à média mensal no mesmo
período.
Nas
rotas ligadas ao Porto de Santos, a companhia informou que considerando
os fluxos nos dois sentidos (importação e exportação), o volume total
em 2015 foi de 57 mil Teus. Um crescimento de 57% com relação ao ano
anterior. Especificamente na rota entre Campinas e Santos, o crescimento
foi de 79% no volume total transportado.
Ainda
de acordo com Alvisi, além do crescimento em volume, outro aspecto foi
importante nos resultados de 2015: a diversificação das cargas. Segundo
ele, o contêiner aceita virtualmente qualquer carga facilitando qualquer
operação. Além disso, aponta, por ser um ativo comum a todos os modais,
é ideal para a intermodalidade.
“No ano passado, conquistamos ao todo
34 novos clientes regulares, em segmentos que ainda não tinham
experimentado a ferrovia em suas cadeias. Peças plásticas, componentes
automotivos, diversos outros produtos industrializados, até́ sucata
foram incluídos ao portfólio de produtos mais tradicionais", observou.
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