O Porto Itapoá, no Norte de Santa Catarina, registrou um aumento de 14,5% no volume de cargas
em 2015, com um total de 548.463 teus movimentados, contra 478.982 no ano anterior. A receita operacional totalizou R$
20,4 milhões, superando em 43,13% o lucro de 2014. As movimentações
contabilizadas no Terminal incluíram operações de longo curso (importação e
exportação), transbordo cabotagem, movimentação de contêineres vazios e
remoções.
A evolução ocorreu tanto no
segmento de longo curso, onde houve um aumento de 18,6%, quanto no de
cabotagem, onde o acréscimo foi de 38%. Apenas nas operações de transbordo houve
pequeno recuo, de 7,3%, sem afetar, contudo, a performance geral positiva.
Para a direção do Porto
Itapoá, o bom desempenho, apesar da crise pela qual passa o país, comprova
que o Terminal, em pouco mais de quatro anos de operação, consolidou a sua
vocação entre um dos mais importantes portos de cargas conteinerizadas do
Brasil.
O presidente do terminal catarinense, Patrício Junior, afirmou que “o Terminal tem se destacado não apenas nas
crescentes movimentações, mas tem conquistado seu espaço num ambiente de
intensa competividade, o que é excelente para o desenvolvimento do País, que
valoriza o empreendimento mais eficiente e de melhor performance". O
resultado disso, salientou, "é a satisfação do cliente, uma das premissas do
Porto Itapoá”.
Outros indicadores de
performance no ano passado merecem destaque.
Em setembro, o terminal bateu o seu recorde de produtividade, alcançando 145,7
MPH (movimentos por hora) e 37 movimentos por equipamento (portêiner). Como
consequência, Itapoá passa a ser um dos terminais portuários mais eficientes do país, e está entre os mais ágeis do planeta, pelo critério de produtividade medida
por MPH, à frente de portos reconhecidos como os melhores do mundo, entre os
quais Cingapura, Hong Kong, Roterdam, e Hamburgo.
Também no ano passado coube
a Itapoá fazer o primeiro embarque de carne bovina brasileira para a China,
após o acordo bilateral firmado entre os dois países. E, ainda no ano passado,
foi instalada uma unidade do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento dentro do terminal, permitindo a redução em 50% no tempo de
liberação de cargas.
Além disso, teve início em
Itapoá o sistema que permite a pesagem das cargas no próprio levante do RTG
(guindaste utilizado para movimentar os contêineres dentro do pátio do terminal),
o que garante maior economia de tempo, segurança e eficiência às operações.
Itapoá é o primeiro terminal da Região Sul do Brasil a contar com este sistema.
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