O anúncio da renovação antecipada do contrato mediante investimento ocorreu nesta quarta-feira (13), em Brasília. O pedido já havia sido analisado e aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários em 2014 e aguardava o parecer da Secretaria dos Portos para entrar em vigor. É o segundo grande investimento anunciado neste ano para o Paraná – o primeiro foi a renovação do contrato de arrendamento da empresa Ponta do Félix, que atua no Porto de Antonina, em troca de investimentos de R$ 114,18 milhões.
O projeto de investimento da TCP está divido em duas fases. Na primeira, serão investidos R$ 540 milhões para a expansão do cais de atracação, que passará a contar com 1.099 metros de extensão, a construção de dolphins exclusivos para a atracação de navios que fazem o transporte de veículos e a ampliação da retroárea do terminal, que hoje conta com 320 mil m² e que será ampliada para cerca de 500 mil m². As obras devem começar até o fim deste ano a previsão é que sejam concluídas até 2018.
A segunda fase inclui investimentos de R$ 550 milhões até 2048 para atualização e modernização da estrutura do terminal. Ao final, a capacidade de movimentação de cargas será ampliada dos atuais 1,5 milhão de teus para 2,5 milhões por ano – hoje, o terminal movimenta 825 mil containers e está com uma ociosidade de 45%.
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“A urgência do investimento se dá para receber os navios maiores”, adiantou Alves. Segundo ele, a TCP é o único terminal que conta com autorização para aportar cargueiros de 366 metros. Com as reformas, garantiu o executivo, o terminal ganhará eficiência, ao mesmo tempo que se prepara para competir com terminais e portos de estados vizinhos, como Santa Catarina.
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