O grupo de acionistas que controla a CBO e os
estaleiros Oceana e Aliança decidiram desmobilizar as unidades
localizadas no estado do Rio de Janeiro. Segundo fontes, até o final de
dezembro a unidade fabril, a Aliança Offshore, localizada em São Gonçalo
(RJ), deixa de operar. O estaleiro Aliança, localizado em Niterói (RJ),
paralisaria as atividades até junho de 2016.
Atualmente, a CBO,
tem contrato para construir em sua unidade de Itajaí (SC), o estaleiro
Oceana, seis AHTS, com garantia de afretamento à Petrobras. Duas dessas
embarcações seriam construídas no Aliança e foram remanejadas.
Tanto
a CBO quanto o estaleiro Aliança e sua unidade fabril foram adquiridos
ao Grupo Fischer em outubro de 2013 pelas gestoras Vinci Partners e P2
Brasil — associação entre a Pátria Investimentos e o Grupo Promon. O
Oceana nasceu verticalizado, modelo adotado também pela CBO.
O
Estaleiro Aliança ocupa uma área de 60 mil metros quadrados na rodovia
BR-101 em Niterói, às margens da Baía de Guanabara. O estaleiro Oceana
ocupa um terreno de 310 mil metros quadrados em Itajaí, e emprega mais
de mil pessoas. Esta unidade tem capacidade para construir até seis
navios por ano. A CBO possui uma frota constituída de um AHTS, um MPSV
3500, três RSV, quatro PSV 4500, 11 PSV 3000 e um OSRV.
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