quarta-feira, 18 de novembro de 2015

País cai para 57º lugar no ranking de desenvolvimento e retenção de talentos

         O Brasil caiu cinco posições e agora aparece no 57º lugar no ranking global que mede a capacidade de desenvolver, atrair e reter talentos, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo instituto de pesquisa suíço IMD. O estudo, que engloba 61 países, foca em três categorias principais: investimento/desenvolvimento, atração e prontidão. 
         Foram avaliados pontos como educação, aprendizagem, treinamento de funcionários, fuga de capital humano, custo de vida, motivação dos colaboradores, qualidade de vida, competências linguísticas, remuneração, taxas e impostos.
         O professor Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Mundial do IMD e responsável pelo estudo, lembrou que nem sempre poder econômico e talento andam lado a lado. Apontou que a capacidade de gerar e reter talentos depende da agilidade de moldar políticas públicas que atuem nesse sentido, e que o Brasil e outros países da América Latina ainda são muito deficientes nesse ponto. 
         "No Brasil, a situação está se deteriorando, em vez de melhorar. É dispensável dizer que esta tendência tem de ser revertida", analisou. Este ano o Brasil obteve nota geral 10,8, na escala que vai de zero a 100. A melhor classificação brasileira foi em 2005, quando atingiu a 28ª posição no ranking. Na categoria investimento/desenvolvimento, a nota brasileira este ano foi de 47, ficando em 48 na categoria prontidão e 56 em atração.

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