O Brasil caiu cinco posições e agora aparece no 57º lugar no
ranking global que mede a capacidade de desenvolver, atrair e reter
talentos, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo instituto
de pesquisa suíço IMD. O estudo, que engloba 61 países, foca em três
categorias principais: investimento/desenvolvimento, atração e
prontidão.
Foram avaliados pontos como educação,
aprendizagem, treinamento de funcionários, fuga de capital humano, custo
de vida, motivação dos colaboradores, qualidade de vida, competências
linguísticas, remuneração, taxas e impostos.
O professor Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade
Mundial do IMD e responsável pelo estudo, lembrou que nem sempre poder
econômico e talento andam lado a lado. Apontou que a capacidade de
gerar e reter talentos depende da agilidade de moldar políticas públicas
que atuem nesse sentido, e que o Brasil e outros países da América
Latina ainda são muito deficientes nesse ponto.
"No Brasil, a situação
está se deteriorando, em vez de melhorar. É dispensável dizer que esta
tendência tem de ser revertida", analisou. Este ano o Brasil obteve nota geral 10,8, na escala que vai de zero
a 100. A melhor classificação brasileira foi em 2005, quando atingiu a
28ª posição no ranking. Na categoria investimento/desenvolvimento, a
nota brasileira este ano foi de 47, ficando em 48 na categoria prontidão
e 56 em atração.
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