O Porto de Santos (SP) registrou movimento de 99,96 milhões de toneladas no
período de janeiro a outubro de 2015, um resultado 6,2% superior ao
mesmo período de 2014, quando o porto havia chegado aos 93,5 milhões de
toneladas. O melhor resultado do mês de outubro ficou por conta das exportações,
que chegaram a 8,42 milhões de toneladas, 20,2% acima do mesmo mês de
2014 (7,00 milhões t), o segundo maior movimento mensal de exportação do
ano. Importações caíram em 10,9% em relação a outubro de 2014 (3,23
milhões t), com a marca de 2,88 milhões t.
Os itens que mais impulsionaram o movimento de exportação do porto no
mês de outubro foram a carga geral e o milho, sendo este registrou
aumento de 51,8% em relação ao mesmo mês de 2014. O segundo produto de
maior movimentação em outubro foi o açúcar, com 1,99 milhão t, que
representou aumento de 9,6% em relação a outubro de 2014. Soja, álcool e
celulose também acompanharam o aumento das exportações. Nas importações
do mês, destacaram-se o enxofre, soda cáustica e sal.
A movimentação de contêineres também manteve aumento no acumulado do
ano, com 3,18 milhões Teus, um crescimento de 4,2% em relação aos dez
primeiros meses de 2014 (3,05 milhões teu). O fluxo de navios registrou
queda tanto no mês quanto no acumulado do ano, caracterizando a
frequência de navios de maior porte no Porto de Santos. Em outubro de
2015, foram 430 atracações, 2,9% a menos do que no mesmo mês de 2014
(443). De janeiro a outubro, foram 4.301 atracações, contra 4.334 em
2014 (queda de 0,8%).
Principal porta de entrada e saída do comércio exterior brasileiro, com a
participação de 27,3% no total do país, o Porto de Santos já movimentou
US$ 84,3 bilhões de janeiro a outubro de 2015. Do saldo da balança
comercial brasileira, que somou US$ 160,5 bilhões em exportações e US$
148,3 bilhões em importação, a participação de Santos foi de 26,3% (US$
42,2 bilhões) e 28,4% (US$ 42,2 bilhões) respectivamente.
O principal parceiro comercial com o Brasil através do Porto de Santos
foi a China, com 21,7% nas importações (US$ 9,14 bilhões) e 15,2% nas
exportações (US$ 6,42 bilhões). Em seguida vêm os Estados Unidos, com
presença de 15,8% nas importações (US$ 6,67 bilhões) e 13,4% nas
exportações (US$ 5,64 bilhões).
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