Modernizar o controle oficial das exportações e gerar economia
de 72 horas para o exportador. Esses são alguns dos benefícios que o
Canal Azul (Sistema de Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de
Produtos e Insumos Agropecuários) proporcionará. A plataforma foi lançada nesta
terça-feira (24), pela ministra da Agricultura e Pecuária, Kátia Abreu, em conjunto com a Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo (USP).
“Por meio da integração do Canal Azul com os sistemas privados e
com o Portal Único de Comércio Exterior, vamos eliminar etapas repetitivas e
desnecessárias nos processos de exportação e de importação”, explicou a
coordenadora-geral do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional
(Vigiagro), Edilene Cambraia.
Somente na cadeia de exportação da carne, a redução do tempo
médio referente ao processo compreendido entre o carregamento dos contêineres
na indústria e a realização do embarque nos navios poderá alcançar 72 horas.
O Canal Azul fará um direcionamento da fiscalização para
operações com base no risco envolvido, disse Edilene, e vai ajudar a melhorar a
transparência das atividades de fiscalização. A redução na quantidade de
documentos exigidos também será um dos principais resultados da utilização do
Sistema.
"É o Ministério da Agricultura desburocratizando e
promovendo a competitividade das empresas brasileiras", afirmou a
ministra, que parabenizou o professor da Universidade de São Paulo, Eduardo
Mario Dias, pesquisador responsável pelo Canal Azul presente na cerimônia de
lançamento.
O Canal Azul é um processo eletrônico de exportação e importação
de mercadorias agropecuárias que foi desenvolvido pelo Grupo de Gestão em
Automação e Gestão de Tecnologia da Informação (GAESI), da Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo (USP).
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