A diretora de Vendas da Merocul Line, Luiza Bublitz, afirmou que “a cabotagem vem evoluindo eu diria que mês a mês. Hoje nós temos uma
frequência muito interessante dos clientes. Nos principais portos
temos mais de três saídas semanais e os armadores também estão sempre
buscando melhorar a confiabilidade dos serviços e também o
porta-a-porta”. Segundo ela, só esse ano, a companhia conquistou
uma pontualidade média acumulada de 95% nas entregas e nas coletas das
cargas. Isso é baseado em horário da carga agendada.
“É uma conquista
bem interessante, o mercado reconhece isso e confia na cabotagem e na pontualidade. O mercado confia a ponto de fazer um
porta-a-porta com atendimento direto do cliente final dos nossos
clientes. Então, hoje é muito comum tirarmos uma carga de
eletroeletrônico em Manaus e entregar diretamente no cliente final do
nosso cliente. Esse é o reflexo da melhora do serviço e da melhora no
modal, deixando ele cada vez mais sustentável”, argumentou a executiva.
Novos investimentos no modal – também por parte do armador – maior
oferta de espaço para a recepção e armazenagem dessas cargas são alguns
dos fatores positivos que tem ajudado a alavancar ainda mais os serviços
do modal. Fatores esses que, na avaliação de Bublitz, levaram o mercado a
“comprar a cabotagem” de uma maneira diferente.
“Se existia alguma
dúvida ou algum receio de utilizar a cabotagem, hoje não há mais. Hoje o
mercado se sente tranquilo tanto com relação a frequência de navios,
como ao transit-time do serviço. Ele já incorporou na verdade as
vantagens da cabotagem. E eu não estou falando só de um frete mais
barato não, estou falando de um custo geral mais barato”, disse.
Luiza Bublitz ressaltou ser esse um modal mais seguro, que causa menos avaria
na carga, menos incidência de roubo e que oferece mais opções de avançar
a mercadoria mais próxima do cliente final dele. O que, segundo ela,
traz mais flexibilidade na hora da venda. “Para mim, é um resultado de
trabalho dos dois lados, por parte dos armadores como também um
resultado da receptividade da cabotagem pelo mercado”, acrescentou.
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