A Panalpina anunciou a compra da Airflo, especializada no manuseio e
exportação de flores e vegetais com sede no Quênia e na Holanda,
atendendo ao mercado do Reino Unido. Entre o fluxo anual movimentado
pela Airflo, estão mais de 40.000 toneladas de flores, especialmente
rosas. Com a transação, a Panalpina World Transport (Holding) Ltd.
pretende adquirir uma parcela maioritária da Airflo, pertencente ao
grupo DFG, após a negociações que chegaram a um acordo em 4 de novembro
deste ano.
No mês passado, a Panalpina já havia declarado a intenção de
diversificar as operações para mercados menos cíclicos, depois que a
oscilação do câmbio e o enfraquecimento da demanda por gás e petróleo
causaram queda nos volumes aéreos, derrubando o faturamento da
companhia, mesmo diante de uma melhor performance na atividade marítima.
Segundo o CEO da Panalpina, Peter Ulber, a empresa vinha
dependendo exageradamente de um número muito pequeno de mercados e
clientes, e a prioridade da empresa era equilibrar o portfólio. “Claro
que os perecíveis são sazonais, mas as próprias estações privilegiam
cada produto, de modo que sempre haverá demanda crescente”, disse o
porta-voz da empresa.
O Quênia, onde a Panalpina estabeleceu operações no inícion do ano, é um
dos principais mercados de exportação de alimentícios e flores, sendo
que estas foram responsáveis 60% do total das exportações do país 2014. O
Dutch Flower Group inclui 30 empresas, cuja renda em 2014 registrou
faturamento de 1,3 bilhão. A Airflo é a única empresa do grupo
especializada no transporte e logística de perecíveis.
Marco van Zijverden, CEO da DFG, completou: “Nosso principal negócio é o
mercado global de flores e plantas. Decidimos nos desfazer de uma
parcela majoritária da Airflo, porém o gerenciamento da cadeia do frio
no manuseio de flores frescas é fator crucial para o nosso sucesso. Ao
unir forças com um player tão forte como a Panalpina, garantimos que
todos os envolvidos – produtores, importadores e varejistas –
continuarão a receber o serviço com a mesma qualidade com que já estão
acostumados. A expertise global da Panalpina será crucial para
fortalecer a nossa cadeia de suprimentos”.
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