terça-feira, 17 de novembro de 2015

Helder Barbalho afirma que Brasil usa só 63% da sua capacidade portuária

         O ministro dos Portos, Helder Barbalho, afirmou nesta segunda-feira (16) que o Brasil utiliza apenas 63% da sua capacidade portuária. Segundo ele, entre portos públicos e privados, o país tem capacidade instalada para movimentar 1,4 bilhão de toneladas ao ano, sendo que, no ano passado, o Brasil movimentou 900 milhões de toneladas.
         Barbalho participa de audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, em Brasília, que também conta com a presença do titular da Aviação Civil, Eliseu Padilha, além de representantes do Ministério dos Transportes e do Ibama.
         Conforme Barbalho, no início de dezembro a pasta irá lançar uma nova edição do Plano Nacional de Logística Portuária, que deverá servir como um "norte" para o segmento, a partir de prognósticos sobre oferta e demanda nos portos do país.
         Para melhorar o desempenho do setor, Barbalho defendeu a necessidade de investimentos em infraestrutura e gestão. Entre as apostas do governo na área está a nova fase do Plano de Investimento em Logística (PIL), lançada pela presidente Dilma Rousseff em junho, e que também prevê investimentos em aeroportos, ferrovias e rodovias, por meio da concessão à iniciativa privada.
         No final do mês passado, o governo publicou os primeiros editais de concessões portuárias. Os documentos se referem aos arrendamentos de três áreas no Porto de Santos (SP) e uma no Porto de Vila do Conde (PA), com os quais o governo espera arrecadar cerca de R$ 1 bilhão.

         O leilão de terminais portuários está marcado para o dia 9 de dezembro deste ano, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa). Podem participar empresas nacionais e estrangerias. As vencedoras terão o direito de explorar os terminais pelo prazo de 25 anos.
         Em Santos, dois terminais são destinados a celulose, com previsão de movimentar 3,6 milhões de toneladas. O terceiro é voltado para grãos e deverá movimentar 6,5 milhões de toneladas. O investimento previsto para essas áreas é de cerca de R$ 640 milhões. No Pará, o terminal é destinado a grãos, com investimento previsto de R$ 501 milhões e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas.


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