A companhia brasileira Azul Linhas Aéreas fechou acordo para vender uma
fatia de 23,7% das suas ações ao grupo chinês HNA. Para obter a participação, o
conglomerado pagará R$ 1,7 bilhão, com direito a assento no Conselho de
Administração da empresa.
O investimento avalia a empresa em mais de R$ 7 bilhões e, de
acordo com a Azul, a torna a aérea mais valiosa do mercado brasileiro. De
acordo com o presidente da área, Antonoaldo Neves, a injeção de capital
deve acontecer nas próximas semanas e a aérea já poderá contar com os
recursos no fim de 2015.
Os recursos serão utilizados para amortizar parte da dívida de
curto prazo da companhia e fugir dos juros altos praticados no mercado
brasileiro atualmente, afirmou Neves. A Azul também aproveitará parte do
dinheiro para dar continuidade ao plano de renovação de sua frota.
Com o adiamento da abertura de capital da aérea pela terceira vez
neste ano, o valor injetado substitui, neste momento, os recursos que
seriam captados no mercado. "Como o valor foi muito alto, [esse novo
caixa] não terá um horizonte de curto prazo, mas de dois, três anos. Ele
é como o IPO que a gente não conseguiu fazer por causa das condições do
mercado brasileiro", disse Neves.
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