As exportações de carne de frango (in natura e processada) alcançaram 401,7 mil toneladas em outubro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal. O volume representa um crescimento de 2% em comparação ao mesmo período do ano passado (394 mil toneladas).
Os embarques renderam ao Brasil US$ 723,5 milhões no mês passado, receita 12% inferior aos US$ 822,6 milhões de outubro de 2022. A menor arrecadação se deve à desvalorização do produto no mercado internacional.
Em outubro de 2022, as indústrias nacionais venderam a tonelada do frango a US$ 2.087,8, em média, para os importadores. No mês passado, o valor médio foi de US$ 1.801,1 por tonelada, o que representou uma queda de 15,9%.
A expectativa da ABPA é que o produto nacional, mais barato, ganhe participação no mercado internacional. A entidade projeta exportações recorde em 2023, acima de 5 milhões de toneladas.
“A manutenção do fluxo de exportação acima das 400 mil toneladas em outubro reforça as projeções da ABPA para embarques recorde em 2023, tendência essa que traz expectativas positivas também para o próximo ano”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em comunicado.
O otimismo da ABPA também é alimentado pelo retorno do pré-listing para as exportações ao Reino Unido e pela formalização do mesmo mecanismo para países como Chile e Cuba. Além disso, os importadores têm mantido uma demanda firme pela carne de frango brasileira e habilitado um número maior de frigoríficos para exportação.
De janeiro a outubro, as exportações de frango do Brasil alcançaram 4,3 milhões de toneladas, 6,1% a mais que no mesmo período de 2022. O desempenho representou uma arrecadação de US$ 8,3 milhões, valor 1,3% acima do observado nos dez primeiros meses do ano passado.
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