A estimativa de movimentação de
cargas pelo corredor de exportação do Porto paranaense de Paranaguá em 2017 é de 27 milhões de toneladas.. A se
confirmar, o desempenho será 8% acima do volume verificado em no ano passado. Um
resultado fantástico considerando um ambiente político-econômico pouco
favorável no Brasil, em plena recessão -não o agronegócio, mas
a economia nacional. Mas o mais impressionante é a analise
de uma série um pouco maior, de cinco anos, período que esse mesmo
indicador dobrou de tamanho. Em 2012, a movimentação desse mesmo
corredor foi de 13,9 milhões de toneladas. A previsão para
este ano é praticamente 100% a mais do que há cinco anos.
Mas o que aconteceu? O Paraná e o Brasil produziram mais? Exportaram
mais? Sim! Só que isso não seria possível não fosse uma mudança
radical no Porto de Paranaguá. Uma decisão política, com efeito técnico
e de gestão na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
Há cinco anos o governo do Paraná optou por um comando mais técnico do
terminal. Em março de 2012 tomou posse como novo superintendente Luiz
Henrique Dividino, um nome do mercado que interrompeu uma secessão de
indicações políticas no comando de uma das principais estruturas
responsáveis por estimular e dar vazão ao desenvolvimento econômico do
Estado. Com a segurança de quem sabia o que estava fazendo, o novo
superintendente ganhou autonomia, ousou e começou a imprimir uma nova
realidade ao Porto de Paranaguá.
Como se trata de uma estrutura pública, o componente político
continuou com seu papel regulador. Mas agora como um aliado, com pouca
ingerência política sobre a administração do negócio. A Secretaria
Estadual de Infraestrutura e Logística (SIL), estrutura à qual está
subordinada a Appa, comandada por Pepe Richa, irmão do governador Beto
Richa, confiou plenamente o futuro do porto nas mãos de um técnico, de
uma pessoa que realmente entendia do assunto. Hoje, tanto Pepe quanto
Beto não apenas tem certeza de que fizeram a escolha certa como colhem
os frutos, estes sim políticos, de um desempenho singular do Porto de
Paranaguá.
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