O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) recomendou neste domingo
(2) aos países da América Latina e Caribe uma maior integração
comercial na região, criando uma Área de Livre Comércio da América
Latina e Caribe (Alcalc), a fim de se proteger contra "um ambiente
comercial mundial cada vez mais difícil". A informação é da agência de
notícias EFE.
A recomendação do BID, que está contida na
segunda parte de seu relatório macroeconômico, foi apresentada neste
domingo aos governadores da instituição durante o último dia da
assembleia anual do BID e a Corporação Interamericana de Investimentos
(CII), realizada em Assunção.
Segundo o BID, a maior
integração comercial da região também encorajaria empresas a serem mais
produtivas, um dos grandes problemas econômicos da América Latina, e se
unir às cadeias de provisão globais. O Alcalc criaria um mercado único
de US$ 5 trilhões e 7% do Produto Interno Bruto mundial.
O
vice-presidente do BID para Setores, Santiago Levy, apresentou a
recomendação aos governadores dos 48 países- membros da organização. Ele
afirmou que propostas similares fracassaram no passado por serem muito
ambiciosas.
"Propomos uma rota de integração mais singela e
mais flexível, que se concentra primeiro nas vantagens comerciais e se
edifica sobre uma ampla rede de acordos comerciais preferenciais que já
existe", esclareceu Levy.
O BID propõe um Alcalc que evite
"arquiteturas complexas ou a inclusão de temas não comerciais que
frustraram esforços similares no passado". A abordagem seria similar à
que possibilitou o nascimento da Aliança do Pacífico entre Chile, Peru,
Colômbia e México. (imagem do Centro Financeiro da Cidade do México)
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