O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
assinou hoje (26) um acordo com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB,
sigla em inglês para New Development Bank) que prevê um empréstimo
inicial no valor de US$ 300 milhões para apoio a investimentos em
geração de energias renováveis no Brasil. O empréstimo do NDB ao BNDES
tem prazo de 12 anos, com um período de carência de três anos e meio e
taxa de juros baseada na Libor ( London InterBank Offered Rate – taxa
de juros média interbancária utilizada por um grande número de bancos no
mercado monetário londrino para empréstimos mútuos sem garantia).
De
acordo com o Ministério do Planejamento, o empréstimo, que contará com
contrapartida brasileira no valor de US$ 300 milhões, representa o
início de uma parceria que tem como finalidade o desenvolvimento do
setor de energias renováveis. A parceria prevê o financiamento a
projetos de geração eólica, solar, hidroelétrica (pequenas centrais
hidrelétricas), entre outros.
O empréstimo, ainda segundo o
ministério, pode viabilizar investimentos que adicionarão em torno de
600 megawatts (MW) à capacidade de geração brasileira. “O BNDES usará os
recursos do NDB para diversificar e ampliar suas fontes de recursos e
promover suas linhas de financiamento existentes para o setor de
energias alternativas, como já o faz com os recursos provenientes de
outros organismos multilaterais e agências oficiais de crédito”,
informou o ministério em nota.
Criando em 2014, o Novo Banco de
Desenvolvimento é um banco de desenvolvimento multilateral, operado
pelos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África da Sul). O
banco está configurado para promover uma maior cooperação financeira e
de desenvolvimento entre os cinco mercados emergentes sócios. A
instituição tem como principais objetivos atender às necessidades de
financiamento dos BRICS e de outros países em desenvolvimento,
complementando os recursos de outros bancos multilaterais, regionais e
nacionais de desenvolvimento, sobretudo para investimentos em
infraestrutura e desenvolvimento sustentável. (foto: presidente do NDB, Kandapur Kamah)
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