quarta-feira, 13 de abril de 2016

Bolsas asiáticas fecham em alta ante dados positivos da balança comercial da China

         As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta significativa nesta quarta-feira (13), após a publicação de dados melhores que o esperado da balança comercial da China, que ajudaram a aliviar preocupações sobre a tendência de desaceleração da segunda maior economia do mundo. O avanço de mais de 4% do petróleo ontem, que contribuiu para o fechamento positivo dos mercados acionários em Nova Iorque, também favoreceu a mão compradora na região.
         As exportações chinesas surpreenderam positivamente em março e mostraram ganho anual de 11,3%, o primeiro aumento em nove meses e maior do que o avanço de 8,5% previsto por analistas. As importações da China, por sua vez, tiveram queda anual de 7,6% no mês passado, mas analistas projetavam declínio de 10,4%.
         Os ganhos na Ásia foram liderados pelo mercado em Hong Kong, onde o índice Hang Seng saltou 3,19%, a 21.158,71 pontos. Já a bolsa japonesa subiu 2,84%, com o Nikkei a 16.381,22 pontos, também ajudada pela continuidade da desvalorização do iene, que interrompeu um recente rali frente ao dólar.
         Nos mercados chineses, o Xangai Composto avançou 1,4%, a 3.066,64 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, também registrou alta de 1,4%, a 1.962,43 pontos. Em Taiwan, o Taiex ignorou uma decisão do governo local de não mais intervir no mercado de ações e subiu 1,4%, a 8.652,08 pontos, impulsionado por fornecedores de componentes da Apple, após relatório do Goldman Sachs sugerir "significativa demanda reprimida" por iPhones.
         Na capital filipina, Manila, o PSEi avançou 0,47%, a 7.341,00 pontos. Já o mercado sul-coreano, em Seul, não operou hoje devido a um feriado nacional. Na Oceania, a bolsa australiana foi igualmente favorecida pelos números de comércio da China e pelo salto do petróleo nos negócios de ontem. O S&P/ASX, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, teve alta de 1,6%, a 5.054,70 pontos, impulsionado por ações de petrolíferas e mineradoras.

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