A primeira secretária da Embaixada da República da Coréia, Sewon
Kim, entregou a proposta dos requisitos sanitários para a exportação da carne
suína brasileira à secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo.
“É um avanço muito grande nas negociações que começaram em 2004,
quando a Coreia do Sul ainda tinha uma legislação que não reconhecia a
regionalização para a febre aftosa e exigia que o país como um todo fosse livre
da doença”, enfatizou Tatiana Palermo.
“Em 2008, o governo coreano alterou sua
legislação, reconhecendo o princípio da regionalização e, a partir daí,
iniciaram-se as análises de risco para a importação da carne suína brasileira.”
O Ministério da Agricultura verificará as exigências propostas
pelo país asiático para dar continuidade às negociações. Em seguida, o governo
coreano realizará consulta pública e, caso não haja nenhum impedimento, serão
publicados os requisitos finais para exportação de carne suína do Brasil para a
Coreia do Sul.
O passo seguinte é a emissão do certificado sanitário
internacional. O Brasil também enviará a lista de estabelecimentos exportadores
que cumprem com os requisitos acordados para que os técnicos coreanos possam
realizar a missão de auditoria.
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
deve visitar em junho deste ano Seul, capital da Coreia do Sul. A expectativa é
que os requisitos finais para a venda de carne suína sejam publicados durante a
visita. Para o Brasil, a abertura desse mercado pode resultar em negócios da
ordem de US$ 153,6 milhões por ano.
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