A Ceva Logistics realizou reunião fechada na qual apresentou algumas novidades para 2016. No cargo de
vice-presidente executiva e responsável pela região da América do Sul,
Nadia Ribeiro, que já trabalhou anteriormente na Ceva por 13 anos e
retornou em fevereiro para a companhia, disse que a empresa continua
investindo no Brasil, “mesmo com um cenário econômico instável”.
Segundo ela, receita global de US$ 7 bilhões em 2015 como resultado
positivo da nova estratégia da empresa lançada no ano passado. “Das 17
regiões em que estamos divididos, 15 apresentaram o desempenho esperado
ou acima das expectativas em 2015, o que mostra que o modelo operacional
está funcionando. Vemos também várias oportunidades para melhorar ainda
mais o nosso EBITDA em 2016, impulsionado por investimentos contínuos
em nossas equipes de vendas em campo”, explicou.
Mas a executiva ressaltou que o
cenário da logística como um todo não é positiva “mas cabe a nós fazer
isso mudar”. E afirma que vê nesse ano oportunidades para melhorar ainda
mais. Um dos motivos é o novo Centro de Excelência Logística situado
dentro da nova sede da companhia, em São Paulo.
Conforme explicou o vice-presidente de desenvolvimento de negócios da
Ceva na América do Sul, Fabio Mendunekas, o novo centro é uma forma de o
cliente interagir com os serviços oferecidos pela Ceva “in loco”. Com
tecnologia de ponta e sistemas operacionais inteligentes, Mendunekas
apresentou a visão end-to-end das operações, visão essa que o cliente
pode ter acesso em uma área dedicada, experimentando com exclusividade,
as ferramentas e metodologias que a empresa aplica para aperfeiçoar as
cadeias de suprimentos e criar vantagem competitiva. “Vamos utilizá-lo
também para desenvolvimento de novos talentos profissionais, além de
oferecer as melhores tecnologias e soluções para a cadeia de
suprimentos”, afirmou.
A crise trouxe ainda para a Ceva oportunidade ou a necessidade de
adequação em outros setores. Com foco sempre direcionado para o setor
automotivo – que hoje representa 40% da companhia – Nadia Ribeiro
apontou que outros segmentos deverão aumentar sua participação na
composição da receita da economia esse ano. “O crescimento ficará em
torno de 10% e 15% na América do Sul, sendo que o Brasil responde por
70%”. A mira, seriam nos setores como o de energia, incluindo os
segmentos solar e eólico, health care (farmácia e cosméticos), além de
tecnologia e bens de consumo.
Mendunekas lembrou ainda que o escopo de serviços da empresa é amplo e
completo, e apontou “que mesmo com volumes menores, vamos continuar
gerando novos clientes da cadeia automotiva e até mesmo ampliando a
oferta dos pacotes de gerenciamento para os que já são clientes”. Além
disso, o momento favorável do câmbio começa a atrair mais empresas para
as exportações: “As margens ainda são menores, mas os volumes cada vez
maiores e o aumento dessa atividade acabam compensando as baixas do
mercado interno”, comenta Nadia.
O vice-presidente destacou ainda ter percebido um maior movimento na
atividade, de empresas do setor automotivo, inclusive, que começaram a
exportar, algo que não faziam antes. Segundo Nadia, as exportações
totais gerenciadas pela empresa devem crescer em torno de 10% a 12% a
partir do Brasil. “Para este ano, estamos voltados para ampliar os
negócios em exportações de commodities (em contêineres) e também em
alguns manufaturados”, acrescentou.
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